A história dos vinhos na Itália remonta da Pré História; sementes de uvas e sedimentos de vinho foram encontrados em sítios arqueológicos datados de 1.200 a.C. Suas ilhas do sul e terras do norte, que na antiguidade clássica receberam visitas de tribos bárbaras e mercadores de todas as partes da Europa e África, absorveram influências culturais de cada um destes povos, mas são, sem dúvida, os romanos que arraigaram o valor do vinho no subconsciente coletivo do país.
Disse o poeta romano Horácio que “poema algum jamais foi escrito por um bebedor de água”, e, independentemente da verdade contida ou não nesta máxima, ela apenas comprova parte do valor que os romanos atribuíam a bebida, creditando ao vinho, inclusive, a qualidade de um presente dos deuses – mais especificamente um presente de Baco, ao qual festejos e celebrações eram dedicados, sempre regados a muito vinho.
A influência dos romanos sobre a viticultura italiana se inicia com a expansão do Império para a ilhas da Sicilia e Sardenha. Enquanto outras partes do território que, no futuro viria a se transformar na famosa bota, recebiam influências vinícolas de gregos e etruscos, os romanos que se estabeleceram em territórios da Itália desenvolveram muitas das técnicas que são ainda usadas não apenas no país como também ao redor do mundo até os dias de hoje: maturação e envelhecimento, conservação em barris de carvalho e escolha de variedades cultivadas conforme o território em que melhor estas se desenvolviam, são parte do legado deixado pelo Império Romano a Itália, e repassada às demais regiões produtoras de vinho no mundo com o passar dos séculos.
(continua na próxima semana)
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